28 fevereiro 2007

Polícia de Seabra prende assassinos de Zé de Eliete

Em menos de uma semana, policiais civis da 13ª Coordenadoria Regional de Polícia (13ª Coorpin), em Seabra, esclareceram a morte do comerciante de pedras preciosas Zezito Francisco Gomes, de 49 anos, executado por dois motoqueiros no sábado de Carnaval (24), quando passava por uma estrada vicinal no município de Novo Horizonte, a 553 quilômetros de Salvador. Bastante conhecido em Novo Horizonte, Zé de Eliete, como também era chamado, foi executado a golpes de barra de ferro por Jônatas dos Santos Souza, de 19 anos, e Marcos Murilo Pereira, 21, que estão presos na sede da 13ª Coorpin, juntamente com Dílson de Macedo, acusado de ter planejado o crime para se livrar de uma dívida que tinha com a vítima.

Segundo informou a delegada Ana Lúcia de Almeida, coordenadora regional de Seabra, a morte do comerciante foi decretada a partir do momento em que Dílson de Macedo, seu velho amigo, o convidou para ir até os municípios de Rio dos Pires e Ibitiara com a finalidade de comprar cristais de rútilo (mineral composto de dióxido de titânio). Zezito aceitou o convite e, com R$ 27 mil no bolso, saiu do povoado de Tatu, em Novo Horizonte, por volta das 4 horas da madrugada de sábado, no Gol de placa CQG-1573, dirigido por Dílson, com destino a Rio dos Pires. Nas imediações do povoado de Mostarda, próximo a Novo Horizonte, uma motocicleta modelo Falcon, atravessada na estrada, bloqueou a passagem do veículo.

Dílson, também conhecido pelo apelido de Baixinho, parou o carro e os dois homens se aproximaram, tendo um deles arremessado uma pedra no vidro da porta do carona. Nesse momento Dílson desceu do veículo Gol, e desapareceu no mato, enquanto Zezito foi retirado do veículo, arrastado até um matagal à beira da estrada e morto a golpes de barra de ferro e canivetadas. Os assaltantes roubaram todo o dinheiro de Zezito, fugindo em seguida no carro abandonado, horas depois, no povoado de Malhada, no município de Ibitiara.

Para despistar a polícia, Dílson compareceu à delegacia de Novo Horizonte, afirmando que havia sido assaltado. Durante a lavratura da ocorrência ele entrou em contradições e, interrogado, acabou confessando sua participação no latrocínio, apontando também os demais envolvidos. Hoje (27), os criminosos foram transferidos da Delegacia de Novo Horizonte para a sede da 13ª Coorpin, onde estão à disposição da Justiça Criminal.

3 comentários:

Anônimo disse...

Murilo é um inconsequente que vem a muito tempo mostrando suas garras e a policia ñ tomou providencia nem huma talvez seja por isso que aconteceu essa tragedia a policia ñ deu a devida importancia ao maginal que vina aturmentandando a população da cidade de Ibitiara

Yahana disse...

A respeito de Murilo é facil julgar quando não damos a pessoa a oportunidade de conhecer;conheci este rapaz e posso afirmar que não devemos radicalizar chamando o de maginal,todos estamos aptos e prontos para cometer algo com alguem ou com ...Se a cidade nunca o denunciou era porque ele não era tão ameaçador como este comentario acima descreve,Estive varias vezes em Ibitiara e nunca soube nada dessa pessoa q fosse tão assustador.Ele esta pagando pelo ato que cometeu e devemos agora deixar q Deus em sua sabedoria o sentencie como achar nescessario.
Fica aqui meu apelo para que antes de jogar pedra no telhado do vizinho,observe as rachaduras e estão em volta da sua casa.

yahana disse...

como falar ou julgar uma pessoa pelo ato sem antes saber os motivos.Murilo esta pessoa que tive a oportunidade de conhecer não me parece um maginal,um animal de garras afiadas,todos podemos um dia cometer atos brutais sem mesmo ter pego uma arma.Estive em Ibitiara em tempos douros e não me recordo de ter ouvido falar de louco assustador de atormentava a cidade.Antes de julgar devemos perdoar,pois a missão de julgamento pertence a Deus e aos juizes.