02 janeiro 2007

Wagner é empossado no Governo da Bahia

Em Sessão Especial e Solene, com a presença de políticos e autoridades da Bahia e do Brasil, o governador da Bahia Jaques Wagner (PT) e seu vice, Edmundo Pereira (PMDB) foram empossados hoje na Assembléia Legislativa da Bahia.

A Sessão foi conduzida pelo presidente da Casa Clóvis Ferraz (PFL) e a mesa foi composta pelo prefeito João Henrique, o senador João Durval, pelos ministros Valdir Pires e Jorge Hage, além do Arcebispo primaz do Brasil Dom Geraldo Magela.

Após a cerimônia, que teve início Às 9h, com a transmissão de cargo ocorrendo às 11h, Jaques Wagner, o vice Edmundo Pereira e o secretariado participaram de uma festa cívica na parte externa da Assembléia.

Enquanto Wagner passava em revista as tropas da Guarda de Honra da Polícia Militar, a multidão cantava a uma só voz: “adeus ACM, adeus Paulo Souto, que tudo se realize no ano que vai nascer”.

Wagner falou pela primeira vez como governador da Bahia. Em discurso emocionado, não faltaram aplausos e lágrimas dos presentes.

“Primeiro quero desejar feliz ano novo a todos! A Bahia é um Estado imenso, com dimensões de um grande país. A Bahia é um Estado de diversidade. Um povo doce, amigo e inteligente, que já provou ao longo de sua história que não se acomoda diante da injustiça e da opressão. Mas essa mesma Bahia, infelizmente, ainda vive o atraso de um modelo superado pela história. Isso vai mudar! O principal objetivo de meu governo é promover a igualdade de oportunidades para todos. E as base para alcançar tal objetivo são: educação, saúde e trabalho. Hoje se encerra um ciclo e se inicia, se Deus quiser, uma nova era na nossa história. A Bahia que todos nós sonhamos está nascendo. Quero para encerrar agradecer ao povo baiano. Como os escravos dançavam capoeira para enganar o feitor, os baianos dançaram capoeira para ludibriar os institutos de pesquisa. A Bahia é livre, a Bahia não tem dono, a Bahia é de todos nós”, disse Wagner, que foi eleito no primeiro turno, com mais de 60% dos votos, desbancando o oponente do PFL, Paulo Souto, e 16 anos de carlismo.

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